GÊNERO: prosa | FORMATO: 13X18 | ANO: 2023 | PÁGINAS: 112 | Pólen soft 80
SINOPSE: Conheci a
Ana em uma oficina de escrita ministrada pelo editor e escritor Stefanni
Marion. Lembro-me de ter ficado boquiaberta quando ouvi seu primeiro texto. A
princípio, como grande parte das mulheres que se arrisca na escrita, me
intimidei, mas Ana me incentivou a escrever. Aquilo foi muito importante para
mim! Suas palavras me tocaram tanto quanto Um teto todo seu, de Virgínia
Woolf. Em uma de nossas conversas, ela me indicou O riso da medusa, de
Hélenè Cixous. Neste ensaio Hélène brada: “Escreva! A escrita é para você, você
é para você, seu corpo lhe pertence, tome posse dele”. E é exatamente isso o
que Ana faz aqui! Por meio de um intenso fluxo de consciência, a escritora
potiguar nos revela um coração caleidoscópico de sentimentos que brota nas
frestas semiáridas de sua infância sertaneja. Imersa em uma cultura patriarcal
em que as mulheres têm o casamento e a casa como destino, Ana descobriu logo
cedo que precisaria (re)criar narrativas, e assim fez. Nas esquinas de sua
escrita, ouvimos Legião Urbana, Maria Bethânia, Belchior, enquanto vemos a
menina se transformar em uma potente mulher e reinventar a casa, o corpo, a
vida, as relações, o seu destino. Suas palavras corajosas são igualmente
encorajadoras. À medida que escreve, ela ganha o mundo e nos convida a explorar
o nosso e a tecer novas estradas também. Aqui, como Cixous, Ana nos diz:
Escreva! O mundo é para você! [Dalila Jora]
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