• Teatrauma

GÊNERO:  Poesia  
FORMATO: 14X21  | ANO: 2018    
PÁGINAS:  64 | Pólen Bold 90gr


SINOPSE:

            A poesia de Candéas é “desproteção”, o poeta estando “no meio da pista”, está, por isto, sob a mira de incontroláveis acontecimentos, sujeito aos desfechos imprevisíveis do mundo, assim sendo, o poeta está como se nu, a mercê da degustação advinda de suas experiências.

                Todos os tipos de sina são como possibilidades em ebulição, “os amigos que estão foragidos,” os desejos do poeta, que estão falidos, “queimando”, a vida é tudo isto, é um aglomerado de “voos insanos”, cujos conhecimentos, dores, e alegrias, são transmitidas por todas as gerações, pois no fim das contas, o ser humano é “descendentes de guerras, “dos tremores da terra”.

                Além de herdar as calamidades do mundo, como filho que não pode renunciar a sua carga genética, ao poeta resta continuar, em um eterno ciclo de “começar de novo”, reconhecendo que as experiências, as lágrimas, o ódio, o amor, constituem, na verdade, a própria essência da alma, pois é no “porre,” é no sexo simbolizado pelo órgão sexual”, é na precariedade da prostituição, são nos protótipos, nos rótulos, que são moldados a identidade humana, ainda que caoticamente.

                Todas as fragmentações, os rótulos, as identidades confluem na formação de uma unidade, pois existe a universalidade de todas as coisas, mesmo as singelas, ou seja, acontecimentos singulares, simples, corriqueiros, são amarrados e vinculados a uma comoção de escala global, planetária,  pois todos estão unidos, numa sina semelhante, assim sendo, a desgraça dos pequenos é a história trágica da  “congênita”, e “cênica”, humanidade.



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Etiquetas: Candeeiro