• O Amor nem Sempre tem o Mesmo CEP

GÊNERO:  Ensaio      

FORMATO:   16X23   | ANO: 2016                     

PÁGINAS:  308  | Pólen Bold 90 gr


SINOPSE:
            Falar sobre o amor chega a ser tarefa intransponível, parece que a essência da compreensão só pode fazer-se na cabeça, perdendo força e precisão para a formulação concreta dos sentimentos por meio das palavras. Valéria Tarelho, no entanto, consegue com poemas simples transmitir a complexidade deste sentimento. O próprio título “O amor nem sempre tem o mesmo CEP” sintetiza bem as ambiguidades e contradições que envolvem este nobre sentimento de amar. Valéria cria jogos de palavras, utiliza recursos gráficos, como parênteses para pluralizar as palavras sem, no entanto, se perder do seu objetivo final: direcionar o poema à sublimidade de seu raciocínio etéreo. No seu poema “Eu te contemplo [ há tempos ] “ o próprio título dá uma amostra da brincadeira com as contradições que a poeta faz, como se as palavras se escondesse por detrás de ocultamentos gráficos, para vendar aquilo que realmente é vontade da autora. Toda a estrutura deste poema é sobre a razão que batalha contra os instintos, que não podem ser suprimidos por sua inteligência, pois representam a força pulsante do amor, difícil e impossível de ser controlada. “O amor nem sempre tem o mesmo CEP” é um convite a explorar o amor por meio das palavras, e não apenas no nível da compreensão intelectual, mas sim, sentir o amor em cada pensamento desenvolvido, porque o jogo do ritmo, a astúcia do emprego das palavras despertam as emoções. Se os sentimentos trazem as palavras, na leitura, é a palavra que traz o sentimento, de forma a ressaltar a ambiguidade e a duplicidade do próprio amor.
           

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O Amor nem Sempre tem o Mesmo CEP

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Etiquetas: Candeeiro