GÊNERO: contos | FORMATO: 14X21 | ANO: 2022 | PÁGINAS: 146 | Pólen soft 80
SINOPSE: Um motoboy se envolve
num inusitado acidente, algo está para acontecer num dia ensolarado de praia,
ou numa exposição de Modigliani, balas traçantes riscam o céu revelando diferentes
realidades, uma desilusão amorosa é descontada numa travesti, a pandemia, a
solidão urbana, o desejo reprimido de brincar, os barulhos, as memórias de
paixões. O desfile de tipos e cenários é quase uma amostra de crônicas urbanas,
naquela mínima fronteira entre o conto e a crônica literária. O autor, um
premiado contista, de formação e atuação em área técnica e futuro historiador
na sua biografia profissional, tem uma veia literária notável. Neste Ninguém
está olhando, seu segundo livro (o outro, Parafernália, também de contos) mostra
nossa contemporaneidade urbana brasileira confusa e complexa, de forma muito
criativa, até se deixando levar pela prosa poética, com um sarcasmo de um
observador arguto de costumes. Luiz Gustavo de Sá merece ser lido porque preenche,
com seus contos, uma lacuna na literatura contemporânea em prosa no Brasil,
porque sabe, como poucos, entabular uma prosa envolvente ao contar suas histórias
ficcionais, continuando a arte ancestral, das mais primitivas na história do Homem,
de contar histórias, algo que o brasileiro sabia trabalhar bem até os grandes cronistas
e contistas deixarem o nosso cenário para o além. Temos nesse autor uma
continuidade alvissareira. [Claudionor Aparecido Ritondale]
Produtos relacionados
Etiquetas: Castiçal