• Arresto

GÊNERO:  Poesia                        

FORMATO: 14X21 | ANO: 2016               

PÁGINAS: 130 | Pólen Soft 90 gr




SINOPSE:

O prefácio de “Arresto” escrito por Alexandre Furtado enfatiza o papel da arte em seu aspecto duplo. De um lado, a arte, e ainda mais a poesia como esfera sua derivada, e de outro a importante transmissão de conhecimentos efetuadas pela poesia, conquanto, arte bem realizada, sendo responsável por despertar emoção, sentidos; mas também por trazer reflexão. Bernardo Almeida domina esta arte e traz em seus ritmos cadenciados por suaves rimas, reflexões à cerca da brevidade da vida e da condição do homem, enquanto ser findável, aprisionado nas limitações do corpo e nos prazeres breves dos sentidos, que correspondem a ineficácia de uma busca por prazeres efêmeros. Desta maneira o poeta traz os temas do desgaste da esperança, que parece perdida nas chagas das mazelas humanas, como a morte, as paixões irracionais, o fim do amor, as dificuldades. Neste sentido, o poeta sabe construir com maestria os seus enredos, arranjados sobre um ritmo de palavras que se complementam equilibradas com uma boa harmonização entre forma e conteúdo. Na primeira poesia do livro “Arm lock” o poeta hierarquiza as palavras para construir graduações de intensidade, a fim de casar letra e sentido, pois o êxtase do sexo está em vias de ser alcançado, quanto mais os amantes entregam-se a agressividade da busca pelo outro. As rimas vão se formando na fluidez do pensamento, não seguem padrões, mas são soltas espontaneamente conforme uma determinada sensação precisa ser exaltada “grita, vibra, geme, enrubesce/ úmida, estremece”. Desta maneira a sonoridade é explorada em trechos bem escolhidos. Nesta coletânea de poemas “Arresto” a desumanização do homem é explorada sobre a bela sonoridade da poesia, mostrando que a arte, consegue transcender a miséria, transformando-a em beleza, sem que com isto perca seu viés de crítica. A arte da poesia de Bernardo Almeida, compromete-se a sensibilizar o leitor pela   exposição da  mecanicidade com a qual o homem vive tendo a crença de que o conhecimento e a poesia são os grandes salvadores.





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