GÊNERO: Ensaio
FORMATO: 16X23  | ANO: 2014
PÁGINAS:  218| Pólen Bold 90gr

SINOPSE:

A vida desenrola-se, paulatinamente, porém, em contraposto ao seu transcorrer lento e pausado, a morte mostra-se repentinamente, encerra o ser em um instante supremo pelo qual vida e morte se encontram, e então esta última vence a própria vida, como se fosse ela a detentora do grande poder sobre os homens. Muitos escritores falam sobre a vida, sobre a alegria, algumas vezes mesmo sobre as tragédias, porém, estes mesmos autores, concentram-se em permanecer no mundo objeto, no tangível. Milton, porém, é destes escritores experimentalistas, que procuram a excentricidade para então, serem desafiados com o relato da diferença, na capitação do sensível que se esconde, não nas coisas belas, mas sim nas coisas singulares. “A Magia e a Arte dos Cemitérios” é um livro diferenciado no sentido de que se destaca como  divagador sobre a morte, e mais distintamente sobre a arte secular dos cemitérios. Embora poucos pensem a respeito, o cemitério em um ponto particular se estende como continuação das divisões sociais, conforme é um relato da historicidade das diferenças sociais, que se perpetuam na separação de tumbas arquitetônicas contra as pequenas valas que encerram a vida de mortos que em vida foram desprovidos de recursos. As curiosidades sobre a arte secular dos cemitérios, um passeio mórbido e obscuro sobre estas camadas quase inconscientes do humano, é este conjunto exótico de conhecimento que “A Magia e a Arte dos Cemitérios” propõe. No transcorrer da história colecionada por um escritor-buscador, o leitor conhecerá um novo campo de saber, presente nas linhas quase invisíveis das cidades movimentadas, quase soterrados no ocultamente de seus edifícios conglomerados de carne morta: os cemitérios.