GÊNERO: contos | FORMATO: 14X21 | ANO: 2022 | PÁGINAS: 106 | Pólen soft 80
SINOPSE: José Antonio Pereira nos
traz mais novidades: desta vez o mentor da revista Chicos, que traduz um
esforço de expressão intelectual da Mata Mineira, nos dá claramente uma demonstração
de suas capacidades de contista. Confesso que já havia lido seus originais
antes, mas percorrê-los assim em sequência, foi outra coisa. “A cidade
equivocada” nos apresenta em seis narrativas curtas não apenas o que denominou no
seu primeiro livro de crônicas, fantasias, mas, fantasmagorias. Nota-se o
observador irônico, sagaz e sarcástico de tudo o que pode ser real, ou
parcialmente real, já que aquilo que chamamos de conto também é matéria
ficcional. O ceticismo que seu livro encerra, revela-se imediatamente quando se
depara com a epígrafe que tomou emprestado de Fernando Esteves Pinto: “Não há
memória de uma cidade/que não seja uma construção mental/ onde toda obra se
transforma em ressaca humana.” Mostra-se, nesse novo livro, ser mais do que já
foi antes nos dois primeiros livros que publicou, demonstrando também seu
domínio do gênero conto. [Emerson Teixeira Cardoso]
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