GÊNERO: poesia | FORMATO: 14X21 | ANO: 2021 | PÁGINAS: 158 | Pólen soft 80

SINOPSE: Em todo o percurso do livro, o poeta resiste às adversidades, às dores do confinamento e nos convida a mergulhar com ele em busca desse resgate do passado, não apenas como uma forma de libertação das amarras do tempo, mas, sobretudo, como forma de reafirmação do “Eu”: “às vezes eu só preciso / de uma memória emersa” (sorte). E para fazer emergir essa memória, ele utiliza-se da metapoesia: “se eu fosse feito de versos / seria sem métrica nem forma / cacofonias sem rima” (anticanônico). O poeta (des)constrói-se para (re)afirmar a própria poesia, que, aliás, é carregada de ritmo, elemento fundamental para que o poema exista. [...] O que não sangrou no caminho é um convite à reflexão, uma porta de entrada para muitas realidades. Convido, então, o leitor a abri-la atentamente, a transpor o umbral rumo ao desconhecido, seguindo viagem de mãos dadas com o poeta para dentro desse universo íntimo, que é a memória. [Helena Arruda]